Dei uma reformulada no meu reviewzinho do Downpour no meu blog.
Silent Hill Downpour
Sexto game da série Silent Hill (oitavo, se incluir o Origins e o Shattered Memories). Esse traz uma característica do segundo jogo, que é o fato da história não ter ligação quase nenhuma com a do primeiro jogo, a não ser pelo fato de se passar na terrível cidade de Silent Hill (Lembrando que o quarto jogo e o Homecoming apesar de terem histórias independentes, eles citavam coisas do primeiro game, relacionadas a “The Order”, e o Origins e o terceiro jogo, são prequel e sequel do game original). Apesar desse Downpour fazer várias referências aos games anteriores (a minha preferida é o fato de poder visitar o mesmo apartamento macabro do quarto game), mas a história é totalmente independente.

Personagem principal aqui é Murphy Pendleton, e o game começa com ele num presídio, matando um outro prisioneiro numa emboscada. A partir daí, ele é transferido pra outro presídio, mas no caminho, o ônibus que o transportava, sofre um acidente. Ele acorda e não vê mais ninguém por perto, resolve fugir, mas na fuga, ele acaba indo parar em Silent Hill. Daí, já dá pra saber que a passagem dele por lá não vai ser agradável, com ele tendo que enfrentar seus demônios internos (e são muitos) pra poder fugir da cidade. Quisera ele ter continuado no presídio. Seria um destino menos terrível.

Comparando com o game anterior, Downpour é bem melhor que Homecoming. Os gráficos estão bem melhores, mas apurados, e o sistema de batalha também melhorou. Antes se perdia muito tempo com os inimigos, já que tinha um sistema mais complexo pra atacar e desviar de seus movimentos. Aqui não se gasta tanto tempo pra descobrir os mil e um movimentos para combatê-los. Agora, se tem defesa em vez da burocrática esquiva do game anterior e os inimigos não mais ágeis que o personagem principal. Ótimo!

O maior problema de Downpour é que pra jogar, antes você tem que dar isso pro seus videogame:

Sim, porque esse game engasga muito pra rodar. Muita tosse ali. O frame rate cai o tempo todo. Meio inadmissível isso, já que a Konami é (ou era…) uma empresa top e Silent Hill é uma das suas principais franquias. Não pode ter game com um defeito desse. Mas vira e mexe, você olha pro lado, o jogo dá uma engasgada; você muda o ângulo da câmera, o game dá uma engasgada; muito inimigos aparecem ao mesmo tempo, o game dá uma engasgada; e assim vai. É o famoso “peida pra rodar” literalmente. A empresa já fez patch pra corrigir isso, mas não melhorou muito a situação.

As partes de pesadelo agora ficaram semelhantes do game no Wii (Shattered Memories), onde você tem que correr pra sobreviver. Aqui aparece um vortex que tenta te sugar então você tem que tentar fugir dele. Desviando de tudo e sem poder perder tempo com inimigos que aparecem pra enfrentar você nessas horas. Simplesmente fuja e fim. Coisa que acelera a ação do game, mas Downpour continua sim, com muita exploração pela cidade. E foi incluido um item que faz muito toda uma diferença no game: o isqueiro. Um item pequeno mas que traz muita coisa. Com a lanterna pode-se ter uma iluminação mais ampla dos cenários, mas com o isqueiro, não. Seu personagem fica quase cego na escuridão, e em muitos momentos só se tem o isqueiro pra prosseguir, aí já viu.

Apesar das falhas técnicas (que pode afastar muita gente do jogo), gostei do personagem principal e da história dele. Tá legal e interessante. E o jogo tem climão mesmo e um climão que particularmente curto, que é similar aos de filme de terror americano como Sexta-feira 13, A Hora do Pesadelo, Halloween e Evil Dead. Enfim, o game me pegou, e foi um dos que mais gostei da saga, apesar de achar que a Konami poderia ter feito um trabalho bem maior do que foi feito (principalmente, sem as estúpidas quedas de frame-rate que incomodam tanto).

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